Sessão: Para Saber Mais.

Para Saber Mais: 


                                                                          Anfrísia Santiago

           Anfrísia Santiago,Nasceu Em 21 de setembro de 1894, à Rua das Marchantes nº65, Dístrito de Santo Antonio.
        Muito piedosa desde cedo revelou extraordinário pendor para a vida no convento.
        Perdendo o pai, assumiu logo jovem o lugar de chefe da família.Coube-lhe, portanto, assistir à sua mãe D. Amélia Rosa de Araújo Santiago e os irmãos Raimundo, Arlinda, Helenita, Rita e Carmelita. Nessa nova condição não é possível para ela dedicar-se à Deus.
        Aluna brilhante, com grandes intelectuais, cursou  a Escola Normal da Bahia e se diplomou aos 16 anos, em 30 de dezembro de 1910.
        Inicia sua missão de educadora no ensino particular. No mesmo ano foi nomeada professora interina na escola pública no Arraiá de Santo Estevão. Passou por várias escolas e distritos até que consegue fundar o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, dirigiu a entidade até poucos dias antes de morrer.
        Aos 33 anos já era uma Educadora prestigiada e conhecida na Bahia,  preocupada com o ensino e a preparação correta de seus alunos:"Toda alma que se eleva, eleva o mundo". Privilegia antes de tudo o seu trabalho no Colégio, valorizando sua profissão e sempre procurando estar ao lado dos alunos seus grandes colaboradores.
        Aguarde as próximas notas na seção: Para saber mais.

                                                                                                                 Equipe Cinza Fênix: 10/08/2011

                                                                

                                     

                                                                Luiz Gonzaga

           Luiz Gonzaga nasceu em uma fazenda chamada Caiçara na zona rural de Exu na Serra do Araripe no Estado de Pernambuco no ano de 1912, exatamente no dia 13 de dezembro. Além de um ótimo cantor foi um compositor que fazia músicas que fazem parte da cultura brasileira até os dias de hoje. Luiz Gonzaga era filho de um lavador e sanfoneiro, senhor Januário José Santos e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Desde pequeno gostava da sanfona de oito baixos e pegava a de seu pai sempre que podia. Também tocava zabumba quando seu pai participava de festas e feiras de forrós.
         No ano de 1930 saiu de casa para servir o exército como voluntário e viajou o Brasil como corneteiro, tocando sanfona em festas, fase muito importante, por que teve acesso às várias culturas que encontramos nesse País e Luiz Gonzaga pode levar seu talento e sua cultura para varias regiões do País, além de alegrar seus companheiros.
           No ano de 1939 saiu do exército e foi morar no Rio de Janeiro com sua primeira sanfona nova, tocava em festas na Lapa, se apresentava nas ruas passando o chapéu. Logo começou a participar de programas de calouros e no programa de Ary Barroso na Rádio Nacional, finalmente ganhou o primeiro lugar com sua música ''Vira e Mexe''. Atraía a atenção das pessoas, sua voz inconfundível dava nova tonalidade as canções e o ritmo não deixava ninguém ficar parado e tudo isto despertava a atenção das pessoas que ouviam pela rádio.
          Luiz Gonzaga ainda jovem no ano de 1943 ainda na Rádio Nacional começou a se vestir de vaqueiro nordestino.
     Casou-se no ano de 1948 com Helena das Neve quando já tinha assumido a paternidade de Gonzaguinha, filho da cantora Odaléia sua companheira por um tempo.
       Começou novamente a fazer shows pelo interior do País continuando muito popular. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, não parou mais de fazer sucesso e se tornou um dos artistas mais conhecidos e respeitados do Brasil.
    Gravou nos anos 80 com cantores de grande sucesso, foram 56 discos compondo mais de 500 canções de grande sucesso nacional. Recebeu no ano de 1984 o primeiro disco de ouro com o álbum ''Danado de Bom''.
      No ano de 1989, no dia 2 de agosto às 05:15 da manhã morreu o Rei do Baião, depois de 42 dias internado no Hospital Santa Joana na cidade de Recife, no seu sepultamento compareceram mais de 20 mil pessoas que cantaram ''Asa Branca'', seu sucesso mais emblemático. Uma data que ficou marcada na vida de muitos brasileiros.


Professora Lenne: 15/06/2012



          Jorge   Amado

         Foi na Bahia, em Ferradas, distrito de Itabuna, na fazenda Aurícidia, onde Jorge nasceu. Com a chegada da epidemia de varíola, sua família vê-se obrigada a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus. Em 1917, a família muda novamente para a fazenda Taranga e se estabelece em Itajuípe onde o pai volta a trabalhar na lavoura cacaueira.
          Já alfabetizado por sua mãe, começa a freqüentar a escola na cidade de Ilhéus. Em 1922, funda um jornalzinho chamado “A Luneta” e começa a escrever e o distribui para parentes e amigos.
           Chega a Salvador para estudar no Colégio Antonio Vieira, depois estuda no Ginásio Ypiranga como interno. Conhece Adonias Filho, que dirige o jornal do grêmio da escola, chamado “A pátria”. Funda então “A Folha”, que fará oposição ao jornal do grêmio.
            Saí do internato e vai morar num casarão do Pelourinho. Emprega-se como repórter policial no “Diário da Bahia, depois vai para o jornal “O Imparcial”. Uma poesia sua: “Poema ou Prosa”, é publicada na revista “A Luva”.Conhece o pai de santo Procópio, que o nomeará Ogã, na hierarquia do Candomblé.
               Escreve novela com o pseudônimo de Y. Karl e  em 1930, transfere-se para o Rio de Janeiro, vai estudar, nessa época já havia escrito “O país do Carnaval” seu primeiro romance. Depois vai para Pirangi, na Bahia observar os trabalhadores da região e começa a escrever “Cacau”, Lê Caetés, romance de Graciliano Ramos e fica impressionado. Viaja então, para Maceió afim de -, iniciando uma amizade que durará até a morte de Graciliano. Faz muitos outros amigos como Vinícius de Moraes, José Américo Almeida, Raquel de Queiroz, Amado Fontes, José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge Lima e tantos outros. Casa-se em Sergipe com Matilde Garcia Rosa, juntos lançam o livro infantil “Descoberta do Mundo.
              Trabalha no filme Itapuã de Ruy Santos, no papel de pescador. Depois viaja para os Estados Unidos, enquanto isso é lançado no Brasil seu livro “Capitães da Areia”.
               No governo Vargas, volta e foge para Manaus ainda assim é preso; seus livros são considerados subversivos e queimados em Salvador, por ordem da Sexta Região Militar. Constam em Atas que em 1964, exemplares de Cacau, Suor, Jubiabá, Mar Morto e Capitães da Areia foram queimados.
              Retorna ao Rio e exerce intensa atividade política, em decorrência das torturas de presos e da desarticulação do Partido comunista. Compõe com Caymmi e Carlos Lacerda a serenata “Beijos pela noite”. Jorge fez poesias, biografia, teatro, literatura infantil, infanto-juvenil, crônicas, guias, memórias, fábulas. Sua obra foi editada em 55 países. Ganhou vários prêmios. Seus livros estão em várias bibliotecas do mundo, fazendo parte da  galeria de grandes autores do mundo. O escritor Alberto Camus, futuro Nobel de Literatura, escreveu um artigo em jornal, classificando Jubiabá como: “magnífico assombroso”.
             No Brasil sua obra chegou a TV, ao cinema e ao teatro com muito sucesso. Ao longo de sua vida escreveu e recebeu milhares de cartas de amigos e até presidentes. As cartas trocadas com Zélia, escritora e grande companheira estão sendo catalogadas e logo serão publicadas em um livro.
              Prêmios Estrangeiros: Lênin da Paz (Rússia); Latinidade (França); Ítalo Latino Americano (Itália); Dimitrof (Bulgária); Luiz Vaz de Camões (Portugal)
e outros.
             Prêmios Nacionais: Nacional do Romana(1959); Graça Aranha(1959); Paula Brito(1959); Jabuti(1959 e 1995); Luiza Claúdio de Souza(1959); Carmen Dolores Barbosa(1959); Intelectual do Ano(1970); Fernando Chinaglia(1982) e outros.

                                         (síntese pesquisa coletiva, alunos da EPAS. Em 10/08/2012
                                           Coordenação: professora Clementina).